sábado, 8 de outubro de 2011

SAMOS MONOTEÍSTA



DEFINIÇÃO:

1.O monoteísmo é a crença em um só Deus. Diferente do politeísmo que conceitua a natureza de vários deuses, como também diferencia-se do henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos.

A divindade, nas religiões monoteístas, é onipotente, onisciente e onipresente, não deixando de lado nenhum dos aspectos da vida terrena. A crença em um só Deus, que para além de ser considerado todo-poderoso é também um ícone moral para os adeptos de religiões monoteístas - exigindo dos fiéis observância de normas de conduta consideradas puras.

2 A Unicidade é a convicção de que Deus Supremo é Uno, Único, Ímpar e Eterno...
A Unicidade é a convicção de que Deus Supremo é Uno, Único, Ímpar e Eterno... e que Ele é o Criador deste Universo e ninguém se Lhe associa - isto é, não tem parceiro, nem outro igual, como não tem pai, nem mãe, nem esposa e nem filho - pois Ele é a procedência da criação, a razão das dores e a motivação dos princípios, como é à Ele se aplicam as magníficas qualidades e os atributos mais sublimes, porque Ele é o Sapientíssimo, o Prudentíssimo, o Poderosíssimo e o Imortal... Ele é o Misericordioso, o Eqüitativo, o Generosíssimo, o Influente, o Gigante e o Altíssimo!

Em Suas mãos está o bem e a tudo Ele pode... Ele é o Único e é o Supremo que cria e dispõe, faz viver e faz morrer e destina os mortos às moradas merecidas... e ninguém possui a capacidade de efetivar as Suas realizações ou se associar às Suas decisões - e não existe divindade além d'Ele - e a evidência disto, é o que nos rodeia em pistas e vestígios sobre a Sua Magnitude, e minuciosidade de Sua constituição universal. Aliás, tudo que existe no Universo, lembra Deus Supremo Glorificado!

Enfim, se o ser humano olhar para sí mesmo, já lhe bastaria crer na Unicidade de Deus! Relata-se no ou seja, Aquele que conheceu a sí mesmo, conheceu a Deus. Se passarmos a meditar sobre a imensidão do Universo, verificaríamos que tudo que há nele são os próprios vestígios de Deus, porque se tivésse outra divindade além de Deus Supremo, teríamos sem dúvida, outros rastros.

Deus revelou a divindade na criação.
Eis que esclarecemos a Unicidade de forma sumária:
- A fé na existência de Deus Supremo.
- A fé de que Deus é Uno, não lhe havendo parceiro e nem quem se assemelhe a Ele.
- A Ele se atribuem as melhores expressões e as mais altas qualificações, sendo Ele o Grandioso, Magnificente e Absoluto.
- Ninguém merece ser adorado além d'Ele, Glorificado seja!

A Bíblia ensina que o monoteísmo1 foi a concepção mais remota de Deus. O primeiro versículo do livro de Gênesis é monoteísta: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Todos o patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó, apresentaram uma fé monoteísta. (Gn 12-50). Isto revela um Deus que criou o mundo e que, portanto, é diferente do mundo. Esses são os conceitos essenciais do teísmo ou monoteísmo.

Igualmente, bem antes de Moisés, José acreditou declaradamente em um monoteísmo moral. Sua recusa em cometer adultério é justificada pelo seu conhecimento de que seria um pecado contra Deus. Enquanto estava resistindo à tentação da esposa de Potifar, ele declarou: “Como, pois, posso cometer este tão grande mal, e pecar contra Deus?” (Gn 39.9).

Jó, outro livro bíblico contextualizado em um período remoto da antiguidade, revela claramente uma visão monoteísta de Deus. Existem grandes evidências de que o livro de Jó desenvolveu-se em tempos patriarcais pré-mosaicos. O livro vislumbra um Deus todo-poderoso (Jó 5.17; 6.14; 8.3), um Deus pessoal (Jó 1.7-8) que criou o mundo (Jó 38.4) e é soberano sobre sua criação (Jó 42.1-2).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

teologia da unicidade de Deus (01)



...a vida eterna é esta: que conheçam a ti, único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste

Conceitos Bíblicos da Unicidade de Deus:

Ao tratarmos da Unicidade de Deus, estamos tratando de um ramo da Teologia Sistemática, de tamanha importância, que devemos nos curvar à Soberana Graça de Deus, que, sendo tão maravilhoso, tão excelso, tão sublime e tão grandioso, condescendeu-Se de sua grande glória para viver neste mundo, no corpo de um Homem chamado Jesus Cristo, que entregou sua vida, na mais humilhante morte de cruz, para salvar a humanidade. O que as Escrituras nos apresentam de Gênesis a Apocalipse é O ÚNICO DEUS, Soberano Criador, que revelou-Se no AT como o Grande EU SOU, que não revelou o Seu Nome, manifestando-se através de nomes - títulos, como ELOHIM (Deus), ADONAI (Senhor), e outros nomes compostos que revelam o caráter de Deus em favor do seu povo

Pr. Ailton reis

UNICIDADE É a qualidade da quele que é Único. O dicionário assim define o termo "único":

1) que é um só;

2) de cuja espécie não existe outro;

3) exclusivo, excepcional;

4) a que nada é comparável

5) superior a todos os demais". é isso que Deus, o Senhor diz de Si. "Eu Sou Deus, e fora de mim não há outro"; há outro Deus além de mim? Não , não há outra Rocha que Eu conheça".

Cada Capítulo deste estudo está repleto de provas bíblicas, sem contradições, da verdade da unicidade de Deus, Os argumentos apresentados pelos teólogos trinitários, na tentativa de explicar a "trindade", na verdade, fornecem-nos mais subsídios para esclarecimento da "Unicidade de Deus". Aqui trataremos de esclarecer supostas contradições levantadas sobre textos bíblicos e dúvidas daqueles que desejam com mansidão e temor conhecer a Verdade da Palavra de Deus. A UNICIDADE DE DEUS não foi produzida por concepção de nenhum "pensador judeu ou pagão. É Deus mesmo quem diz: "Ouve, Israel; O Senhor nosso Deus é o único Senhor" (Deut 6:4).

Os Teólogos trinitários atribuem a Sabélio (cerca de 215a.D.) o que eles chamam de "Heresia", isto é a defesa da Unicidade de Deus. Na verdade Sabélio (que foi antecedido por Noeto, Epigono, Cleomenes, o bispo Zeferino, no período entre 180 a 217),ensinou a mais fiel cristologia do Logos, a mesma defendida pelos apóstolos Paulo e João. Eis o ensino de Sabélio: Pai, Filho e Espírito Santo são um só e o mesmo. São os três nomes do Deus Único que se manifesta de formas diferentes. Segundo as circunstâncias. Enquanto Pai, é o Legislador do Antigo Testamento, enquanto Filho, é encarnado, e enquanto Espírito Santo, é o inspirador dos apóstolos. Mas é o mesmo e único Deus que assim aparece nessas relações sucessivas e transitórias, exatamente como se pode, a um mesmo indivíduo, atribuir diferentes títulos segundo os diversos papeis de Sabélio:

Tão bem conceituada foi a teologia defendida por Sabélio, que veio influenciar consideravelmente o desenvolvimento do que viria a ser a "Cristologia ortodoxa". A crítica derramada sobre Sabélio e os seus antecessores, era na realidade, política, por serem considerados "Monarquianos modalistas". ou "monarquianos dinâmicos". opostos aos "montanistas" (discípulos de Montano), como era o caso de Tertuliano, que conseguiu bastante influência com os "mestres" da Igreja, dada a sua habilidade literária.

Não entendemos porque os teólogos trinitários, encontram somente Sabélio, quando tantos outro influentes "Pais da Igreja" defenderam tão claramente a doutrina bíblica da Unicidade de Deus, citando por ex.: Inácio de Antioquia (110?), que foi discípulo do apóstolo João, que ensinava: O Sacrifício de Cristo é o sangue de Deus". Saudava os cristãos romanos em Jesus Cristo, nosso Deus, e afirmava que a Encarnação foi manifestação de Deus para revelar uma nova humanidade". Calixto, afirmava: "Pai, Filho e Logos, são nomes do Espírito único e indivisível; Filho é designação própria daquele que era visível, ao passo que Pai é o Espírito que nele habitava. Essa presença do Pai em Jesus é o Logos.

Contudo, a Teologia que ensina e prova biblicamente que Deus é um só, em três manifestações, não é de autoria de Sabélio, nem de nenhum outro intérprete do período pós-apostólico. Irineu, Sabélio e os demais aprenderam dos ensinos paulinos e Joaninos. Para Paulo, a identificação do Cristo exaltado com a sabedoria, o Logos, era não somente fácil, mas também natural. E a sabedoria, o Logos era forçosamente preexistente e devia ter estado sempre com Deus. Ele é o Espírito de Deus, a sabedoria de Deus; nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.

No Evangelho de João, a preexistência e a atividade criadora do Logos (a Palavra que se fez carne), merecem o mesmo lugar de destaque do pensamento de Paulo. Cristo é o Logos, o Verbo que estava com Deus, e o Verbo era Deus (Observemos: "O Verbo era Deus", não "um Deus").

Concluindo: Jesus Cristo é Deus. O Verdadeiro Deus e a Vida Eterna.

Na "oração Sacerdotal " (Jo 17:3) o Senhor Jesus declara:

"A Vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só por único Deus Verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste".

Aqui Jesus está nos ensinando que é dever do cristão conhecer a Deus, único, e reconhecê-lo em Jesus Cristo. Disto depende a Vida eterna. Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

Base Bíblica da Unicidade de Deus:

1) “Eu Sou o Senhor teu Deus... não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:2,3);

2) “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deut. 6:4; Marcos 12:29);

3) “Eu, o Senhor, o Primeiro, e com os últimos, Eu mesmo” (Is. 41:4);

4) “Eu Sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, não darei a outrem” (Is. 42:8);

5) “Eu, Eu Sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador” (Is. 43:11);

6) “Assim diz o Senhor, Rei de Israel e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu Sou o Primeiro e Eu Sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is. 44:6);

7) Há outro Deus além de mim? Não! Não há outra Rocha que Eu conheça (Is. 44:8);

8) Eu Sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há deus; (Is. 45:5);

9) Eu Sou o Senhor, e não há outro. (Is. 45:6);

10) Deveras Deus está em ti, e nenhum outro deus há mais. (Is. 45:14);

11) Porventura, não Sou Eu, o Senhor? E não há outro Deus senão Eu; Deus Justo e Salvador, não há fora de mim (Is. 45:14);

12) Lembrai-vos das coisas passadas desde a Antigüidade: que Eu Sou Deus, e não há outro semelhante a mim (Is. 46:9);

13) A vida eterna é esta (consiste em): que te conheçam a Ti, só por Único Deus Verdadeiro e a (que O reconheçam em) Jesus Cristo a quem enviaste (João 17:3).

14) Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo (Rom 16:27);

15) ...JESUS CRISTO Deus bendito eternamente (Rm. 9:5)

16) “... sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão Um Só” (1Cor. 8:4);

17) Todavia, para nós há Um Só Deus, o Pai de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele (1 Cor. 8:6);

18) Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém (1Tim. 1:17);

19) Porque há Um Só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (1Tim. 2:5);

20) “Um Só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Ef. 4:6);

21) Tu crês que há Um Só Deus? Fazes bem; também os demônios o crêem, e estremecem (Tg 2:19);

22) Ora, ao Único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre (Judas v.25).

O Único Deus, revelou-Se em corpo humano. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele, nada do que foi feito se fez. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como a do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade - João 1:1-3, 10, 14 - E chamou-Se JESUS CRISTO. Isto quer dizer: “Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo consigo mesmo”.

Deus, olhando dos céus à terra, viu que “...não havia um justo, nenhum sequer” (Rom. 3:10); Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu braço lhe trouxe a salvação, e a sua justiça o susteve (Is. 59:16). Jesus Cristo é o braço de Deus (Is. 53:1), e é também a Justiça de Deus (Jer. 23:5,6).

Sabemos pelas Escrituras, de algumas intervenções diretas de Deus, para salvar, ou para julgar o seu povo, que resultaram em destruição de grande número de almas, porque o Santo Deus, não tolera a impiedade, e certamente toda a raça humana seria destruída, por uma intervenção divina, direta, ou através de anjos, uma vez que estes seres celestiais, ministros de Deus, não conheceram a natureza pecaminosa do homem. Graças a Deus! Pela sua infinita misericórdia, o Amor de Deus se revelou, no corpo humano de Jesus Cristo, para salvar os pecadores: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Dessa forma, Jesus Cristo é o Amor de Deus Revelado.

Jesus Cristo é a forma física de Deus:

Eis o que Ele declara acerca de Si mesmo: “Eu Sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora O conheceis e O tendes visto”.

Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. E o Senhor lhe respondeu: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai e o Pai está em mim?” (João 14:16-10). “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Antes que Abraão existisse, “EU SOU” (8:58). Se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados (8;24).

O apóstolo Paulo escreve ao Filipenses: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus (ou seja: a forma física de Deus), não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Fil. 2:5-8). Isto é, mesmo sendo Ele, a forma visível de Deus (o Emanuel), não se gloriou de ser Deus, não se revelou como Deus, mas sim, na qualidade de “servo”.

JESUS CRISTO É JEHOVAH

Jehovah Titulo ou atributo Jesus Cristo

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Isaías 40:28 Criador Jo. 1:3 e refs.

Isaías 45:22, 43:11 Salvador Jo. 4:42 idem

1Samuel 2:6 Ressuc. os mortos Jo. 5:21 idem

Joel 3:2 Juiz Jo. 5:27 "

Isaías 60:1-20 Luz Jo. 8:12 "

Êxodo 3:14 Eu Sou Jo. 8:24, 58

Salmo 23:1 Pastor Jo.10:11

Isaías 42:8, 48:11 Glória de Deus Jo.1 7:5

Isaías 41:4, 44:6 O Primeiro e o último Ap. 1:17, 2:8

Oséias 13:14 Redentor Ap. 5:9

Isaías 62:5 Noivo Ap. 21:2

Salmo 18:2 e refs. Rocha 1Co.10:4 e refs.

Jeremias 31:34 Perdoa os pecados Mc. 2:7,10

Salmo 148:2 Adorado pelos anjos Heb. 1:6

Em todo o A.t. Invocado em oração At.7:59 e refs.

Salmo 148:5 Criador dos anjos Col. 1:16

Isaías 45:23 Reconhecido como Senhor Fil. 2:11

Outros títulos da Deidade aplicados ao Senhor Jesus Cristo:

Maravilhoso Grande Deus e Salvador O braço do Senhor

Conselheiro Pai, Filho Esp. Santo Luz do mundo

Deus forte Santo Sol da Justiça

Pai da eternidade Jehovah o forte Estrela da manha

Príncipe da Paz Todo-Poderoso Supremo Pastor

Emanuel Alfa e Omega Princ. da Salvac.

Reis dos Reis O princípio e o Fim Autor, Consumador da Fé

Senhor dos Senhores Vida eterna Leão, Tribo de Judá

Construtor Torre forte Deus Bendito eterno

Deus sábio Deus Único.

"J E S U S C R I S T O É T U D O E M T O D O S "

"Não é exagero dizer que nossa esperança de redenção do pecado, depende do fato da deidade de Jesus. Se Jesus Cristo fosse somente humano estaríamos ainda mortos em nossos pecados, separados de Deus, sem esperança neste mundo e sem auxilio no porvir. Por que nenhum homem poderia ser o salvador dos homens. É igualmente certo que, sendo Jesus Cristo Deus, antes de se tornar homem, o Deus que assim se manifestou em carne humana pode ser o salvador dos homens. Basta somente que esperemos em Cristo, em confiança e segurança, se soubermos além de qualquer dúvida que Ele É o Deus capaz de salvar. Por esta razão devemos sustentar que o fato da Deidade em nosso Redentor é um requisito indispensável a nossa Salvação".

"Se é Verdade que Deus é único, legítimo objeto de culto, o cristão inteligente adorará a Jesus Cristo como seu Salvador. O Honrá-lo como Senhor e Mestre".

"Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos".

"O verdadeiro cristão é aquele que levanta os olhos aos céus, e vê somente Jesus." "Cristianismo é Cristo. conhece-LO adequadamente e ter vida eterna". "Não há outro nome dado debaixo dos céus, em que possamos ser salvos".

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

teologia da unicidade de Deus (02)



...a vida eterna é esta: que conheçam a ti, único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste

Conceitos Bíblicos da Unicidade de Deus:


Pr. Ailton reis

Trindade ou Unicidade?

1. OS ARGUMENTOS DA DOUTRINA DA TRINDADE.

Os teólogos trinitários, não conseguem apresentar argumentos convincentes do conceito da "Trindade". Enquanto as Escrituras afirmam desde o Gêneses a Apocalípse que Deus É "Único", esses "teólogos" conseguem ver uma trindade.

Eis um resumo do conceito trinitário: "O termo "Trindade" não aparece na bíblia; a trindade é um conceito difícil, não inteiramente suscetível de explicação humana, pois envolve categorias que nossos finitos poderes mentais não podem captar; a doutrina é que Deus é um em essência, mas que a divina essência subsiste de três modos ou formas, cada uma constituindo uma pessoa, mas de tal maneira que a divina essência é completa em cada uma das pessoas; Deus é um só ser, mas subsiste em três pessoas"(Paul E. Little "Saiba o que você crê" pg.20).

Apresentam como primeira pista da doutrina da trindade, a história da criação (Gen 1:1-3), interpretando "Elohim", (forma plural de Deus), como sendo três pessoas na Divindade. Já vimos no capítulo "A natureza de Deus Revelada nos Seus Nomes", que Elohim representa a totalidade de poderes enfeixados em Deus - "O Deus Todo-Poderoso."

Acham a trindade na criação do homem, quando Deus disse: "Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança", (Gen 1:26). Não conseguem raciocinar que quando da recriação da terra e a criação dos seres que a povoaram, Deus o Criador não estava sozinho, mas com as hostes celestiais, chamadas de "estrelas" (Jó 38:7, Apo. 12:4). A Criação não foi feita em segredo por Deus, foi em presença dos Seus Anjos, Arcanjos, Querubins e Serafins.

No N.T. Eles vêem a trindade no batismo de Jesus: a voz que foi ouvida dos céus (o Pai); a Pomba que desceu sobre Jesus (o Espírito Santo) e o Filho estava sendo batizado por João Batista. Porém neste ato vemos claramente UMA pessoa: Jesus. A voz não é uma outra pessoa; Jesus estava na terra (o corpo visível de Deus), porém o Espírito Eterno estava tanto na terra, como no céu; uma pomba não é uma pessoa; o Espírito Santo não é uma pomba; a pomba é um símbolo do Espírito Santo; Deus é Espírito Santo, invisível; Jesus Cristo é a forma visível de Deus.

Conseguem ver a trindade no anúncio do nascimento de Jesus pelo anjo: "O Filho de Deus, concebido pelo Espírito Santo". Deus É Espírito; o seu espírito (virtude) desceu sobre a virgem Maria, e ela concebeu.

Em João 14:16, Jesus diz: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique sempre convosco". Jesus estava no corpo humano, como filho, e tudo o que Ele falava, falava como o Filho. Era necessário que Ele subisse (voltasse a Sua glória), para que o Espírito Santo habitasse com os discípulos. Ele disse: "É necessário que Eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas quando eu for, enviar-vos-ei" (Jó. 16:7). Enquanto Ele estava na terra os discípulos desfrutavam da Sua Gloriosa presença, pois o Espírito Eterno estava nele.

Os escritores trinitários mesmos nos mostram a fragilidade e a confusão dos seus argumentos.

Apresentam "um problema de Semântica": "Parte do problema de se entender a trindade consiste na falta de capacidade das palavras humanas de expressarem uma realidade divina. Como, por Ex.: quando falamos de pessoas" na Divindade. Usamos esse termo porque Ele descreve um Ser que tem intelecto, emoções e vontade. Podemos entendê-lo, mas devemos tomar cuidado ao aplicar tais termos a Deus. Na maioria dos casos, a doutrina é apresentada dizendo-se que Deus é um só, mas que nessa essência, na Sua essência, há três pessoas, de um modo tal que não formam indivíduos separados e distintos. Esses três são modos ou forma de a divina essência subsistir. "Pessoa" é entretanto, uma expressão imperfeita (errada) da verdade, visto que o termo indica, segundo o nosso entender, um indivíduo racional e moralmente separado. mas na essência de Deus não existem três indivíduos, mas apenas três diferentes egos dentro de uma essência divina"(Paul E. Litte, Saiba o que você crê pg. 31)".

Aqui, nesse artigo, o escritor prova que Deus não pode ser três pessoas, porém, continuando o seu argumento em favor da trindade, ele cita Deus como sendo três pessoas:

"...a personalidade do homem implica independência de vontade, ações e sentimentos, que orientam o comportamento peculiar do indivíduo; isso não se pode imaginar em relação a trindade: cada "pessoa" é auto consciente e auto orientadora, mas nunca age independentemente ou em oposição as outras. Quando dizemos que Deus é uma unidade, queremos dizer que mesmo sendo um centro tripulo de Vida, Sua vida não se reparte em três. Ele é um na essência, na personalidade e na vontade. Quando dizemos que Deus é uma trindade em unidade, queremos dizer que há unidade na diversidade, e que a diversidade manifesta-se em pessoas, em características e em operações".

Observem-se as contradições de termos a que eles mesmos se impõem! Ao mesmo tempo em que afirmam que Deus não pode ser compreendido como sendo três pessoas, afirmam que cada pessoa é auto consciente; afirmam que Deus não se reparte em três, que Ele é um em essência, na personalidade e na vontade; por fim concluem que Deus e uma unidade. e que há unidade na diversidade (de manifestações), e que a diversidade manifesta-se em pessoas (as três pessoas), características e operações.

Mais absurdos do conceito trinitário: "O relacionamento das Pessoas da Trindade": O filho e o Espírito são subordinados ao Pai, mas isso não significa que sejam inferiores. O Pai como a fonte da Divindade, é o primeiro. Diz-se que Ele origina. O Filho, eterna geração do Pai, é o segundo. Diz-se que Ele revela. O Espírito, fluindo eternamente do Pai e do Filho, e o terceiro. Diz-se que Ele executa... Assim podem (os trinitarianos) dizer que a criação é o Pai, mediante o Filho, pelo Espírito Santo.

Nesse artigo, encontramos várias contradições:

1) subordinação implica inferioridade (submissão);

2) Que o Pai é o Primeiro, também nós sabemos. Porém é bom lembrar que Jesus Cristo, o Filho, afirma: "Eu Sou o Primeiro e o Último". Se Jesus Cristo declara ser o Primeiro e o último, não há segundo, nem terceiro;

3) A Bíblia afirma que todas as coisas foram feitas por Jesus Cristo (o Filho), e sem Ele, nada do que foi feito se fez: É mais fácil, mais simples dizermos que Deus É o Espírito Santo, e que o Espírito Santo é a ação de Deus, realizando as Suas obras.

Mas as absurdas interpretações trinitárias prosseguem. Eles ensinam que "a própria salvação apresenta o trabalho do Deus triuno: o Pai mandou o Filho realizar a obra de redenção; O Filho mandou o Espírito Santo trazer a convicção e aplicar aos homens aquilo que cristo realizou. (Paul E. Little "Saiba o que você crê" pg. 30-32).

Jesus Cristo, ao prometer o Espírito Santo aos crentes, diz: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós. Então, o Espírito Santo é o Senhor Jesus mesmo, que veio morar nos corações dos crentes (Jo. 14:18) col. 1:27).

De um outro autor, temos outra interpretação absurda com a seguinte expressão: "As Escrituras ensinam que Deus é Um, e que além dEle não existe outro Deus: pergunta: "Como poderia Deus ter comunhão com alguém antes que existissem as criaturas finitas? A resposta é que a Unidade Divina é uma Unidade composta e que nesta Unidade há realmente três pessoas distintas, cada uma das quais é a divindade, e que, no entanto, cada uma está sumamente consciente das outras duas. Assim vemos que havia comunhão antes que fossem criadas quaisquer criaturas finitas. Portanto, Deus nunca esteve só" (Myer Pearlman, "Conhecendo as Doutrinas da Bíblia" Pg. 51).

Esse artigo, quase que dispensa comentários, em vista de já termos contra-argumentado, nos itens acima. Porém, não custa relembrarmos as contradições que o artigo apresenta:

1- Se Deus é UM, não pode ser traduzido por três pessoas; Deus é Todo-Poderoso, portanto pode (e o fez) manifestar-se de formas diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo, e ainda através de um de seus anjos;

2- Já contra-argumentamos acima que Deus realizou a obra da criação, na presença e com a participação dos exércitos celestiais (anjos, arcanjos, querubins e serafins). portanto os seres com quem Deus mantinha comunhão antes da criação (e ainda há de manter eternamente, são esses seres celestiais, e não as "Pessoas da Trindade", como pensam os teólogos trinitários).

Continua o Dr. Myer Peralmam: Não é o caso de haver três Deuses, todos três independentes e de existência própria. Os três cooperam unidos e num mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra são "Um". O Pai Cria, o Filho redime, e o Espírito Santo Santifica; e no entanto, em cada uma dessas operações divinas os três estão presentes. O Pai é preeminentemente o criador, mas o Filho e o Espírito Santo são tidos como cooperadores na mesma obra. O Filho é preeminentemente o redentor, mas Deus o Pai e o Espírito Santo são considerados como pessoas que enviam o Filho a redimir. O Espírito Santo é o Santificador, mas o Pai e o Filho cooperam nessa obra".

Cita o escritor, todas as passagens bíblicas que falam do Pai ou do Espírito de Deus, como sendo o criador, e acha haver duas Pessoas. Com Respeito ao Filho, aplica todas as referencias proféticas sobre a manifestação de Deus em seu Filho Jesus Cristo (Deus manifestado em carne), como se o filho existisse como outra Pessoa, ao lado de Deus, na eternidade (conceito já refutado por nós no capítulo: Jesus Cristo Deus Revelado).

A Doutrina da Trindade Ilustrada. Os Teólogos trinitários ilustram a sua teologia com:

* A natureza.

1. água é uma, porém conhecida sob três formas: água gelo e vapor;

2. eletricidade, que gera movimento, luz e calor;

3. O Sol, que se manifesta como luz, calor e fogo (esqueceu da energia);

4. Deus é luz. Deus o Pai é invisível; se tornou visível em seu Filho, e opera no mundo pelo espírito, que é invisível, no entanto e eficaz.

* A personalidade humana. "O homem é um, constituído pelo Espírito alma e corpo".

Em todas estas ilustrações, não vemos, nem encontramos três coisas nem três substâncias, nem três pessoas. A Água é uma, a eletricidade é uma, o Sol é um, Deus é um em três manifestações, no plano de salvação. Assim também o homem é uma só pessoa, constituído de três partes.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

teologia da unicidade de Deus (03)




A ORIGEM DA DOUTRINA DA TRINDADE

Como nos mostra a "História da Igreja" após a destruição de Jerusalém, no ano 70, e a dispersão que esse acontecimento provocou aos cristãos que habitavam em Jerusalém (já a essa época, vários apóstolos haviam sido executados, e os que restaram também se dispersaram para as cidades gentílicas já cristianizadas, como Éfeso, Antioquia e outras), O período entre os anos 70 e 110, foi um dos mais obscuros da história da Igreja. Embora não haja registros históricos desse período, sabemos que foi marcado por rápidas mudanças na Igreja, isso pelos registros do período imediatamente posterior. Segundo os escritos do Apóstolo S. João (1° Carta) foi nesse período que começou a surgir o agnosticismo, que negava a manifestação de Cristo em corpo humano, e também negava a ressurreição do Senhor Jesus. Quando mais tarde, os característicos da Igreja voltaram a ser identificados, pouquíssimos traços distintivos deixados pôr Paulo se acham presentes. Devido a expansão do cristianismo para as regiões gentílicas pagãs) a penetração de idéias provindas de outras fontes não cristãs, trazidas por conversos de antecedentes pagãos, modificaram as crenças e as práticas cristãs, especialmente no que tange aos sacramentos, aos jejuns, e ao surgimento das formas litúrgicas (cerimonial do culto), e sem dúvida também a interpretação errada da Teologia, com a crença na trindade, tendo em vista que essa doutrina começou a ser defendida, precisamente por "Mestres Cristãos" de formação pagã. Já no fim do século II, e início do século III, a teologia trinitariana era defendida por alguns discípulos de Montano (156-200?). Tertuliano, foi o mais fiel discípulo do montanismo. Este Tertuliano foi o primeiro defensor público da doutrina da trindade (185-200). A teologia tertuliana assim ensina a trindade: "O Pai, o Filho e o Espírito Santo, todos são um por unidade de substância, embora esteja oculto o ministério da dispensação que atribui a unidade numa trindade, colocando em ordem Pai, Filho e Espírito Santo. Três, contudo não em substância, mas em forma; não em poder, mas em aparência; pois eles são de uma só essência e de um poder só, já que é de só Deus que esses graus e formas e aspectos são reconhecidos com o nome de Pai Filho e Espírito Santo. Tertuliano descreve essas distinções da divindade como pessoas. No pensamento dele essa unidade de substância é material, pois a influência estóica a que estava sujeito era bastante para fazê-lo afirmar que Deus é corpo, e que o Espírito tem uma substância corpórea de sua própria espécie, e que por derivarem-se do Pai. o Filho e o Espírito Santo são subordinados a Ele. Tertuliano afirmava: "os simples", os quais constituem a maioria dos fieis (à época) mostram-se perplexos diante da explanação dos "três em um", pois a sua fé os afasta da pluralidade de deuses existentes no mundo, e os leva ao ÚNICO DEUS VERDADEIRO. Era difícil para eles (os verdadeiros cristãos), fazer distinção entre a idéia trinitária e as afirmações "triteístas". ou seja: Os cristãos, monoteístas, não podiam, nem deviam aceitar a idéia de três deuses (politeísmo). A obra de Tertuliano "Contra Praxeas foi, sem dúvida, a responsável pela definição, e mais tarde a dogmatização da doutrina da trindade, sendo confirmada por um de seus discípulos Novaciano, de Roma (240-250), no seu tratado sobre a trindade, e Atanasio (325?), autor do "Credo Atanasiano", no qual os trinitarianos depositam cegamente a sua fé teológica até hoje. O CREDO ATANASIANO: "Adoramos um Deus em trindade, e trindade em unidade. Não confundimos as pessoas, nem separamos a substância. Pois a pessoa do Pai é uma, a do Filho é outra, e a do Espírito Santo outra. Mas o Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma divindade, glória igual e majestade co-eterna. Tal qual é o Pai, o mesmo são Filho e o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho é incriado e o Espírito santo é Incriado. O Pai é imensurável. o mesmo acontecendo com o Filho e o Espírito Santo. O Pai é eterno, o Filho é eterno, e o Espírito Santo é eterno. E não obstante, não há três eternos, e sim um eterno. Da mesma forma não há três seres incriados, nem três seres imensuráveis, mas um incriado e um imensurável. Da mesma maneira, o Pai é onipotente, no entanto não há três seres onipotentes, mas sim um onipotente. Assim o Pai é Deus o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus. no entanto, não há três Deuses, mas um só Deus (e assim, com os demais títulos e atributos de Deus, que são vistos em Cristo, ou manifestados pelo Espírito Santo). O Pai não foi feito de coisa alguma, nem criado, nem gerado. O Filho procede do Pai somente, não foi feito, não foi criado, mas foi gerado. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procedente. Nessa trindade não existe primeiro nem último; maior nem menor. mas as três pessoas co-eternas são iguais entre si mesmas; de sorte que tanto a unidade na trindade, quanto a trindade na unidade devem ser adoradas. Na verdade, esse "credo", não passa de uma intrincada confusão. Tudo o que nele está mostrando é que Deus é único, em três manifestações. Divide o eterno Deus em três pessoas; afirma não existir primeiro nem último; diz que cada uma das "pessoas" é "incriada", "eterna" imensurável, onipotente, no entanto, só há um possuidor desses atributos. Como poderia um povo cristão, nascido do judeu, monoteísta, aceitar uma teologia de três Deuses? É o que já mencionamos anteriormente, que a expansão do cristianismo trouxe para a Igreja, pensadores de origem pagã, como é o caso de Marciano, Montano, Tertuliano e Atanasio, entre outros. E esses pensadores, chamados de "Pais da Igreja", na sua maioria da região da Ásia menor, tiveram muita influência do paganismo estabelecido em Constantinopla e Roma (antiga Saturnia, sede do culto ao deus Saturno, e de Babilônia). Quando da destruição de Babilônia e expulsão de seus sacerdotes pagãos, estes se estabeleceram em Saturnia, que é Roma atual. Os babilônios adoravam uma trindade: Ninrode (Saturno), Semiramis (Ishtar, que é o planeta Vênus), e Tamuz, Filho de Ninrode. Então para esses pensadores cristãos de origem pagã, não foi difícil assimilar os três títulos da Deidade, a uma "Trindade". Aproveitando-se do texto de Mat. 28:19 (mal interpretado), passaram a ensinar que o batismo nas águas devia ser na fórmula trinitária; mal interpretaram a Teologia do Logos, e passaram a ensinar que o Filho é eterno em sua existência, que o Espírito Santo é a terceira pessoa e outros erros dessa perigosa teologia. perigosa porque induz aos cristãos a aceitarem a fé politeísta. A palavra "Trindade" não se encontra na Bíblia Sagrada. A doutrina foi introduzida na Igreja Cristã, pelos defensores do "Catolicismo Romano", entre eles Tertuliano, e mais tarde Atanasio. O dogma da trindade, foi oficializado por Constantino (primeiro Papa-imperador, de origem pagã), no Concílio de Nicéia (325 d.C.), Juntamente com outros dogmas adotados pela Igreja Católica. A Palavra "pessoas", quando usada para a Divindade, violenta a absoluta unicidade de Deus. Dividindo-se Deus em três pessoas, fazemos três deuses. o que significa "triteismo" não importando os argumentos em contrário. Mais uma vez, voltamos a palavra hebraica c"Elohim", que os trinitários ensinam representar a "Trindade". Já mencionamos várias vezes neste estudo, que "a forma plural de "Elohim", representa a totalidade de poderes enfeixados em Deus. Elohim, portanto, significa: "O Todo-Poderoso". "Elohim" foi vendido por trinta peças de prata (Zac.11:4,12,13) "Elohim" foi traspassado no calvário (Zac 12:10) "Elohim" voltará como Rei (Zac 14:5 ). Todas estas referências Bíblicas a "Elohim". referem-se a Cristo. Donde podemos concluir: "Elohim" (Deus), que é o Pai, é o mesmo que se manifestou naquele que foi vendido e traspassado no Calvário, e que voltará como Rei - JESUS.

O ERRO DA DOUTRINA DA TRINDADE PROVOCA MUITA CONFUSÃO. A VERDADE DA UNICIDADE DE DEUS ESCLARECE TODAS AS DÚVIDAS. - Quem era o pai do menino da manjedoura de Belém? O Pai, ou o Espírito Santo. Teve Cristo criança, dois pais? - Como pode o Pai ser maior do que o Filho, se ambos são iguais? - Jo.10:30 "Eu e o Pai somos um" Jo. 14:23 "Meu Pai é maior que Eu". - Deus ora? Como pode Ele ser Deus e ter que orar? R.: Jesus Cristo, em sua natureza humana precisava orar; Ele era o Filho, gerado, portanto necessitava como todo homem, da ajuda divina. - Pode Deus morrer? Como pode a "Segunda Pessoa" da divindade ter morrido ? R.: Quem morreu foi o homem Jesus Cristo. Quando na cruz, Jesus exclamou: "Deus meu, Deus meu porque me desamparaste?" Era a sua natureza humana sentindo-se "esvaziada" do Eterno. O Espirito Eterno, "Deus estava em Cristo", as Escrituras nos ensinam que fomos comprados com o sangue de Deus (Atos. 20:28). - É Maria a mãe de Deus? - Se já há três pessoas na divindade, o que poderia estar errado em se adicionar uma quarta? Porque não deificar Maria, como fez a Igreja católica? - A quem devemos orar, e a quem devemos adorar? Ao Pai, ao Filho ou ao Espírito Santo. - Quantos veremos lá no céu? Quantos tronos há no céu? - Como pode o Filho, a "Segunda pessoa" da Divindade, não saber o tempo da Sua volta? - Há três Espíritos habitando no coração do crente? - Não haviam três no batismo de Jesus? - Qual foi a glória que Cristo teve junto com o Pai, antes que o mundo existisse? (Jo 17:5, Ap. 13:8, Mat. 25:31, Zac 14:5, At 1:11, 1Tess 4:16, 2Tess 1:7, Judas 14, Ap. 1:7). R.: Na eternidade, na mente e no propósito de Deus, a cruz e a coroa, já haviam acontecido, A vinda de Cristo ao mundo foi, a concretização do "Plano e Propósito de Deus para as Idades". Seria como se algum de nós, um dia sonhasse em realizar um empreendimento (por Exemplo: construirmos uma "Casa dos nossos sonhos") . Esse empreendimento teria sido planejado na nossa mente, com todos os detalhes, até que um dia, se as nossas possibilidades o permitissem, veríamos o "Sonho realizado". Para Deus, não foi um sonho. foi um "Desígnio" daquele que é eterno, e sabe de todas as coisas, e pode fazer tudo, pelo Seu grande poder. Deus É "onipotente, onipresente, e onisciente".

terça-feira, 4 de outubro de 2011

TEOLOGIA DA UNICIDADE DE DEUS (4)



DIFERENÇA ENTRE UNICISTAS E UNITARISTAS A

Crer na Unicidade de Deus é a convicção de que Deus Supremo é UNO, Único, Ímpar e Eterno...

A Doutrina da Unicidade de Deus é a convicção de que Deus Supremo é Uno, Único, Ímpar e Eterno... e que Ele é o Criador deste Universo e ninguém se Lhe associa - isto é, não tem parceiro, nem outro igual, como não tem pai, nem mãe, nem esposa - pois Ele é a procedência da criação, a razão das dores e a motivação dos princípios, como é, a Ele se aplicam as magníficas qualidades e os atributos mais sublimes, porque Ele é o Sapientíssimo, o Prudentíssimo, o Poderosíssimo e o Imortal... Ele é o Misericordioso, o Eqüitativo, o Generosíssimo, o Influente, o Grande e o Altíssimo! Em Suas mãos está o bem e tudo Ele pode... Ele é o Único e é o Supremo que cria e dispõe, faz viver e faz morrer e destina os mortos às moradas merecidas... e ninguém possui a capacidade de efetivar as Suas realizações ou se associar às Suas decisões - e não existe divindade além d'Ele - e a evidência disto, é o que nos rodeia em pistas e vestígios sobre a Sua Magnitude, e minuciosidade de Sua constituição universal. Aliás, tudo que existe no Universo, lembra Deus Supremo Glorificado! Enfim, se o ser humano olhar para sí mesmo, já lhe bastaria crer na Unicidade de Deus!

Se passarmos a meditar sobre a imensidão do Universo, verificaremos que tudo que há nele são os próprios vestígios de Deus, porque se houvesse outra divindade além de Deus Supremo, teríamos sem dúvida, outros rastros (Is. 42:8; 43:10; 44:6, 8; 45:5, 18, 21; 46:9 e refs.).

A Diferença entre Unicistas e Unitaristas

Os Unicistas pregam Deus Único, revelado ao mundo no corpo humano de Jesus Cristo – e é o que a Bíblia Sagrada nos ensina: 1) “No princípio era o Verbo (a Palavra), e a o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele (o Verbo), e sem Ele nada do que foi feito se fez. E o Verbo (a Palavra) se fez carne, e habitou entre nós...” (João 1:1, 3, 14); 2) “Eu e o Pai somos UM” (João 10:30). 3) “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14:6-10). 4) “Ora, a vida eterna é: que conheçam a Ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo (isto é, que O reconheçam em Jesus Cristo) a quem enviaste” (João 17:3) 5) “Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo” (2Co. 5:19). 6) “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus (ou sendo a forma visível de Deus), não teve por usurpação (não gloriou-se) ser igual a Deus...” Fl. 2:5-11). 7) “Eis que um menino nos nasceu, um Filho se nos deu; o principado (o governo) está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz” (Is. 9:6) 8) “Eis que o mesmo Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e o seu nome será Emanuel – Deus conosco” (Is. 7:14).

Enquanto que os Unitaristas (Miguel Servet, Século XVI), argumentam que o unitarismo teria seu início com o próprio Jesus, que, defendem, tinha consciência de ser simplesmente um homem enviado de Deus ao Mundo para transmitir Sua vontade, sem, todavia, ser divino, nem compartilhando da natureza do Pai. Tais ensinamentos tendem a um cristianismo judaizado, pois assim entendem até hoje os judeus, que Jesus Cristo foi simplesmente um Profeta.

Miguel Servet e as primeiras Igrejas Unitárias

Ao iniciar-se a Reforma Protestante no século XVI, numerosos intelectuais começaram a publicar seus próprios pontos de vista acerca da doutrina cristã, sem esperar o beneplácito de Roma, dentro do espírito protestante de livre exame da Bíblia. Um destes foi Miguel Servet, médico e teólogo espanhol. Em seus livros De Trinitatis Erroribus (1531), Dialogorum de Trinitate (1532) e Christianismi Restitutio' (1553), questionou a base bíblica e racional da doutrina trinitária. Suas opiniões heterodoxas e sua liberdade de espírito, fizeram-no ser perseguido como herege pela Inquisição. Em Genebra foi preso pelos seguidores de Calvino e condenado a morrer na fogueira por negar a Trindade e condenar o batismo infantil (27 de outubro de 1553);

Dado que a palavra e o conceito de Trindade, tal como se entende no sentido cristão, não constam no Novo Testamento, os unitários argumentam que o unitarismo teria seu início com o próprio Jesus, que, defendem, tinha consciência de ser simplesmente um homem enviado de Deus ao Mundo para transmitir Sua vontate, sem, todavia, ser divino, nem compartilhando da natureza do Pai. Ao longo dos três primeiros séculos do cristianismo aparecem diversos autores que afirmam a natureza "mais que humana" de Cristo e atribuem-lhe um caráter divino, ou semidivino, como filho de Deus. Os subordinacionistas afirmavam que o Filho estava subordinado ao Pai e submetido a sua vontade, enquanto que outros pensadores cristãos começavam a trabalhar com a idéia do caráter divino de Jesus Cristo e sua identificação com a Divindade. Em outro extremo se situavam os que identificavam totalmente o Pai ao Filho, entendendo que o Pai também havia sofrido e morto na cruz (patripassianismo) e que Pai, Filho e Espírito Santo, não eram mais que modalidades ou manifestações de uma única realidade divina (Sabelianismo ou modalismo). O primeiro a utilizar a palavra "Trindade" foi Tertuliano

Servet influenciou vários de seus contemporâneos. O estudioso lituano Piotr de Goniadz admitiu a validade de seus argumentos e convenceu uma parte da nascente Igreja Calvinista da Polônia, que formou a chamada Igreja Reformada Menor, mais conhecida como Irmãos Poloneses sobre os postulador antitrinitários. De outra parte, o reformado liberal Sebastião Castellio reprovou duramente Calvino sua intolerância e seus fanatismo e proclamou a liberdade de consciência em assuntos de fé, um princípio que logo foi postulado pela tradição Unitária.

Alguns anos depois, o reformador humanista italiano Fauto Sozzini (1539-1604) desenvolveu sua própria obra teológica, marcada pelo antitrinitarianismo e o uso da racionalidade. Para Sozzini, a religião evocava questões que estavam "além da razão" (contra rationem), pelo que os credos deviam concordar com a razão humana. Sozzini encontrou refúgio na Polônia, onde foi recebido pelos Irmãos Poloneses, onde nunca chegou a ser membro oficial do grupo, por negar-se a ser batizado de novo. Na cidade de Rakow, próximo à Cracóvia, os Irmãos Poloneses desenvolveram um grande centro de estudos que atraiu numerosos eruditos e intelectuais de diferentes países.

Em 1605, um ano depois da morte de Sozzini, os sozzinianos da Igreja Menor publicaram o Catecismo Racoviano, resumo das doutrinas de seus mestre e que teve uma grande influência nos anos posteriores na Alemanha, nos Países Baixos e na Inglaterra. A Igreja Reformada Menor desapareceu em 1640 pela crescente intolerância na Polônia em decorrência do início da contra-reforma.

Entretanto, o reformado húngaro Ferenc Dávid havia abandonado o Calvinismo para pregar o Cristianismo Unitário na Transilvânia (região que atualmente se encontra na Romênia), influenciado pelo médico italiano Giorgio Blandrata, seguidor das idéias de Servet. O rei João Sigmundo da Transilvânia aceitou o unitarismo e ditou o primeiro Edito de Tolerância religiosa da história moderna da Europa, em 1568, para permitir a livre prática religiosa em seu país, incluindo o Catolicismo. Este status especial perdurou, com dificuldades por conta da invasão da Transilvânia pela Áustria século XVIII e o domínio mais ou menos efetivo do Império

Áustria -Húngaro e, posteriormente...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O BATISMO EM NOME DE JESUS



MATEUS 28:19

PORTANTO IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM "NOME"DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO.

ATOS 2:38
E DISSE-LHES PEDRO: ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO EM "NOME DE JESUS CRISTO", PARA PERDÃO DOS PECADOS ;E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO.

INTRODUÇÃO

Nossa intenção é tentar trazer aos leitores, o máximo de informações sobre esse assunto de tamanha importância, tentando colocar em perspectivas os acontecimentos que ANTECEDERAM O DIA DE PENTECOSTES, conforme registro de Atos 2:38.

Logo após a ressurreição de JESUS, a Bíblia diz que Ele se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto pelos discípulos e outros seguidores por um espaço de 40 dias e falando a respeito do Reino de Deus, Atos 1:3. A Bíblia nos relata que Jesus apareceu aos seus discípulos e seguidores pelo menos umas 10 vezes após a sua ressurreição e em outra ocasião a mais de 500 pessoas, conforme registros nos evangelhos e com a confirmação de Paulo em I Cor. 15:5 a 7.

Durante esses encontros JESUS fazia questão de lembrá-los das coisas que lhes havia ensinado enquanto ainda estava com eles.

Após ter-lhes trazido à memória todas as passagens que falavam a seu respeito a Bíblia diz que JESUS ABRIU-LHES O ENTENDIMENTO PARA COMPREENDEREM AS ESCRITURAS, e ordenou-lhes que se pregasse em SEU NOME(singular), A SALVAÇÃO, O ARREPENDIMENTO E A REMISSÃO DOS PECADOS. Ler Lucas 24:45-47.No versículo 47 está claro "EM SEU NOME"...
Atos 4:12 diz "EM NENHUM OUTRO HÁ SALVAÇÃO, PORQUE TAMBÉM DEBAIXO DO CÉU NENHUM OUTRO NOME HÁ DADO ENTRE OS HOMENS PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS".

Em Jó 5:43 Jesus, confirmando a sua "DEIDADE" disse: EU VIM EM NOME DE MEU PAI...E EM SUA ORAÇÃO DE INTERCESSÃO POR NÓS (JO 17:6) EU MANIFESTEI O TEU NOME AOS HOMENS... referindo-se a Ele.

Todos os apóstolos, inclusive Paulo BATIZAVAM EM NOME DE JESUS (At 2:37-38) E ouvindo isto, ... perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos, que faremos varões irmãos?
...Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em NOME DE JESUS CRISTO, para perdão dos pecados e receberá o dom do Espírito Santo.

Sabemos que Paulo não estava com os apóstolos, quando Jesus deu as instruções finais sobre o batismo, conforme Mat 28:19 e Luc 24:47.Todavia vemos Paulo batizando EM NOME DE JESUS, conforme I Cor 1:14.
Resta-nos uma pergunta: QUEM INSTRUIU PAULO E LHE DEU ESTA REVELAÇÃO?
Vale a pena lembrar que o evangelho que Paulo recebeu não foi de homem algum, mas de várias revelações diretamente de Jesus, conforme Gal 1:11 e 12 e II Cor 12:1, a este apóstolo Deus revelou o "mistério da igreja" (ver Ef 3:5).
Com toda essa autoridade, ele ainda nos exorta em I Cor. 14:37 – Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.
Ele ainda nos diz: "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do SENHOR JESUS..."Col 3:17

Paulo nos lembra que tudo o que sabemos sobre Jesus e seus ensinamentos são porque estamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo Jesus Cristo a principal pedra de esquina.Ef 2:20

Jesus nos alerta em Mar 7:7...Mas em vão "me adoram" ensinando doutrinas que são preceitos de Homens".
Vale a pena lembrar que a história nos conta que até o quarto século, a igreja batizava EM NOME DE JESUS, porém o método do batismo foi mudado no Concílio de Nicéia (da igreja católica Romana, no ano 325 DC) mudando com isso o batismo em nome de Jesus, para as manifestações de Deus: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO.
Ora essas expressões são as quais Deus se manifestou para concluir o PLANO DE REDENÇÃO da raça humana ou seja Deus se manifestou como PAI (criador), como FILHO (do nascimento de Jesus até a sua ascensão) e através do ESPÍRITO SANTO (da ascensão até o presente momento).
Jesus foi enfático quando disse: EU E O PAI SOMOS UM.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS SOBRE O BATISMO

MAT 16:19
Jesus falando a Pedro: EU TE DAREI AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS, E TUDO O QUE LIGARES NA TERRA, SERÁ LIGADO NOS CÉUS E TUDO O QUE DESLIGARES NA TERRA SERÁ DESLIGADO NOS CÉUS.

Esta passagem se deu a mais ou menos uns 10 dias antes da crucificação de Jesus. Todos nós sabemos que nos lábios de Jesus não havia variação de palavras ou engano.
Jesus sabia do grande significado que teria a próxima comemoração do dia de Pentecostes, que se realizaria em aproximadamente 60 dias.Neste dia Ele deu a Pedro a honra de ser o "homem" na Terra, que daria a ordem para a descida do Espírito Santo, acontecimento de extrema importância, que mudaria o mundo dali para frente.
Pedro o fez, quando disse: "ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS, SEJA BATIZADO EM NOME DE JESUS, PARA PERDÃO DOS PECADOS E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO".

Ora, seria impossível que nesse momento tão importante para Deus, na conclusão do Plano da Redenção, que Pedro e os demais apóstolos tivessem "errado" ou cometido algum engano ao expressar-se dessa maneira, não batizando em Nome do Pai, Filho e Espírito Santo, e sim apenas EM NOME DE JESUS.
Sabemos que Jesus deixou a responsabilidade a Pedro, e sabemos que o Senhor não se enganava e sua profecia se cumpriu como Ele desejava que se cumprisse.

NOVE REGISTROS SOBRE O BATISMO EM "NOME DE JESUS"

MAT.28:19
PORTANTO IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS "EM NOME DO PAI, FILHO E DO ESPÍRITO SANTO".

Jesus aqui não deu esta instrução a seus discípulos como sendo uma fórmula, e sim como sendo uma ORDEM, ou seja, Ele quis dizer: vão e ensinem ao povo, que Eu sou o "PAI, o FILHO E o ESPÍRITO SANTO".
Por isto batizaram EM NOME DE JESUS.
Ora, Ele não podia se contradizer, pois alguns dias antes haviam aberto o ENTENDIMENTO para compreenderem suas "palavras" e ordenou-lhes que este batismo deveria ser feito, invocando O SEU NOME, conforme LUCAS 24: 44 A 49.

1) ATOS 2:38
E DISSE-LHES PEDRO: ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO EM NOME DE "JESUS CRISTO", PARA PERDÃO DOS PECADOS; E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO.

A "ordem" que os discípulos receberam em Mateus. 28:19, foi cumprida e exatamente 10 dias após, no dia de PENTECOSTES, os "judeus" foram batizados em NOME DE JESUS, e 3 mil almas se converteram.

2) ATOS 8:12-16
MAS, COMO CRESSEM EM FILIPE QUE LHES PREGAVA DO REINO E DEUS E DO NOME DE "JESUS CRISTO" SE BATIZAVAM, TANTO HOMENS COMO MULHERES...(PORQUE SOBRE NENHUM DELES TINHA AINDA DESCIDO; MAS SOMENTE ERAM BATIZADOS "EM NOME DE JESUS").

Aqui Filipe (o diácono) vai à cidade de Samaria por ocasião da perseguição de Saulo aos cristãos, e ali começa fazer maravilhas e prodígios que atraiu toda a cidade e os samaritanos foram batizados EM NOME DE JESUS.

3) ATOS 10:42-48
E NOS MANDOU (JESUS) PREGAR AO POVO E TESTIFICAR QUE "ELE"É O QUE POR DEUS FOI CONSTITUÍDO, JUIZ DOS VIVOS E DOS MORTOS.A ESTE DÃO TESTEMUNHO TODOS OS PROFETAS, DE QUE TODOS OS QUE " NELE"CRÊEM RECEBERÃO O PERDÃO DOS PECADOS "PELO SEU NOME"...E MANDOU QUE FOSSEM BATIZADOS EM "NOME DO SENHOR".

Nesta passagem, é relatado a conversão e batismo de "Cornélio" o primeiro gentil de Cesárea, homem da corte italiana.No versículo 43, Pedro faz referência aos seus ouvintes que seus PECADOS SERIAM PERDOADOS, PELA INVOCAÇÃO DO NOME DE JESUS.

4) ATOS 19:1-7
E SUCEDEU QUE, ENQUANTO APOLO ESTAVA EM CORINTO, PAULO TENDO PASSADO POR TODAS AS REGIÕES SUPERIORES, CHEGOU A ÉFESO;E ACHANDO ALI ALGUNS DISCÍPULOS...MAS PAULO DISSE:CERTAMENTE JOÃO BATIZOU COM O BATISMO DO ARREPENDIMENTO, DIZENDO AO POVO QUE CRESSE NO QUE APÓS ELE HAVIA DE VIR, ISTO É, EM "JESUS CRISTO".E OS QUE OUVIRAM, FORAM BATIZADOS "EM NOME DE JESUS".

Aqui se faz referência ao batismo de Apolo e da igreja que está em Éfeso. Apolo de Alexandria era varão eloqüente e poderoso nas escrituras, conhecendo somente o batismo de João.
Quando Apolo falava com ousadia na Sinagoga, ouviram-no "Priscila e Áquila", que o levando consigo lhe declarou com mais pontualidade o caminho do Senhor; ver Atos 18:26.
Em I Cor. 1:12 faz-se menção de Apolo entre outros, dando preferência para certos pregadores, e Paulo faz uma referência ao BATISMO, ver I Cor 1:15. Paulo trabalhou com Apolo em Éfeso, ver I Cor.16:12.
A última menção que se faz a Apolo é em Tito 3:13, onde Paulo pede cuidados especiais aos doutores da lei (Zenas e Apolo).
Apolo e os da igreja de Éfeso foram batizados EM NOME DE JESUS CRISTO.

5) ATOS 22:16 E ATOS 9:1 A 18
E AGORA POR QUE TE DETÉNS? LEVANTA-TE E BATIZA-TE E LAVA OS TEUS PECADOS, INVOCANDO O NOME DO SENHOR.

A conversão de Saulo (Paulo) está registrada em Atos 9:1 a 18.Nesta passagem Lucas relata que Paulo se converteu e foi batizado, porém nela não está explícito "O NOME DE JESUS", mas em Atos 22: 1 a 21, Paulo faz sua defesa perante o Tribuno de Roma, e sua conversão é contada em detalhes, e ao chegar o momento do batismo, ele diz que LAVOU OS SEUS PECADOS INVOCANDO O NOME DE JESUS.

6) ROM.6:3
OU NÃO SABEIS QUE"TODOS QUANTOS FOMOS"(Paulo também se incluiu) BATIZADOS EM JESUS CRISTO, FOMOS BATIZADOS NA SUA MORTE?

Paulo está em Roma e faz uma explanação da graça redentora de Jesus, falando da importância de manter a fé em JESUS, crendo na justificação pelo seu "SANGUE", para lavar nossos pecados em qualquer circunstância e cita que ele e os da igreja de Roma foram lavados e purificados quando "INVOCARAM"o nome de Jesus pela ocasião do Batismo.

7) GAL.3:27
PORQUE "TODOS QUANTOS FOSTES BATIZADOS" EM CRISTO JÁ VOS REVESTISTES DE CRISTO.

Paulo faz uma comparação entre a "LEI E A GRAÇA", dizendo que a lei é impotente para salvar, porém ela tem a função de conduzir o HOMEM aos pés de Jesus, através da sua GRAÇA MARAVILHOSA e cita que todos da igreja dos Gálatas foram batizados EM NOME DE JESUS.

8) COL. 2:12
SEPULTADOS COM "ELE" NO "BATISMO", "NELE"TAMBÉM RESSUSCITASTES PELA FÉ NO PODER DE DEUS, QUE O RESSUSCITOU DOS MORTOS.

Ao fazer uma comparação Paulo diz que os da igreja de Colossos foram "circuncidados" não com o corte da carne, mas com o corte feito no coração, quando aceitaram Jesus e lavaram os seus pecados mencionando O NOME DE JESUS NO BATISMO.

9) I COR. 1:12-13 E I COR. 6:11
QUERO DIZER COM ISTO, QUE CADA UM DE VÓS DIZ: EU SOU DE PAULO, EU SOU DE APOLO, EU DE CEFAS E EU DE CRISTO.
ESTÁ CRISTO DIVIDIDO? FOI PAULO CRUCIFICADO POR VÓS? OU FOSTES VÓS BATIZADOS EM NOME DE PAULO?
PARA QUE NINGUÉM DIGA QUE FOSTES BATIZADOS EM MEU NOME (vers. 15)
Em I Cor 6:11. MAS HAVEIS SIDO LAVADOS, MAS HAVEIS SIDO JUSTIFICADOS EM NOME DO SENHOR JESUS, E PELO ESPÍRITO DO NOSSO DEUS.

Paulo fala à igreja de Corinto, e faz menção que alguns irmãos estão fazendo distinções entre pregadores (ver. 13). Qual a razão de Paulo ter feito a menção do Batismo em seu nome?
Ele está justamente comparando que quando você segue os ensinamentos de alguém, você obrigatoriamente LEVA O NOME DO SEU REDENTOR.Este é o motivo pelo qual disse no ver. 13: Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Fostes batizados em nome de Paulo?

domingo, 2 de outubro de 2011

Essenciais da Teologia Unicista



"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Jesus Cristo a principal pedra de esquina". Efésios 2:20 ESSENCIAIS DA TEOLOGIA UNICISTA


Prefácio do Autor:

Essenciais da Teologia Unicista, primeiramente foi apresentado como um trabalho sobre “Aspectos do Movi­mento Pentecostal Unicista”, num simpósio patrocinado pela Harvard Divinity School em 5-7 de Julho de 1984, em Cambridge, Massachusetts. Dos dez maiores trabalhos apre­sentados no simpósio, este foi o único apresentado por al­guém da Pentecostal Unida e o único a lidar diretamente com a doutrina Unicista mesma. O propósito do trabalho foi para apresentar os elementos essenciais da convicção Unicista, para distingui-la claramente do trinitarianismo, e responder objeções que os trinitários possam levantar.

Sendo que muitas pessoas, incluindo os trinitarianos, têm expressado grande interesse no trabalho, foi preparado para sua publicação. Foram feitas somente algumas mudan­ças pequenas, sendo que a mais notável é a citação tirada dos escritos de W.A. Criswell.

Espero que este livrete tenha uma dupla função: (1) um resumo, uma referência conveniente para crentes Unicista e (2) um resumo, porém uma introdução completa da Unicidade, para aqueles fora do movimento.


Essenciais da Teologia Unicista

De acordo com uma estimativa, um quarto dos Pentecostais Americanos adere na doutrina conhecida como Unicidade.’ Na história da igreja, muitos têm formulado independentemente uma forma de teologia Unicista incluindo, por exemplo, os modalistas e os Sabelianos na era ante­Nicena, Miguel Scheppe, (1531), John Miller (1876), Andrew Urshan (1910), R.E.McAlister, John Seheppe, e Frank Ewart (1913), e a Verdadeira Igreja de Jesus na China (1917). Conseqüentemente a teologia Unicista não pode ser analisada somente pelo desenvolvimento histórico do movimento moderno Unicista; devem ser dada atenção séria aos textos bíblicos que tem induzido o reaparecimento persistente dentro da Cristandade. Este trabalho identificará os dogmas distintos da teologia Unicista da perspectiva de um Pentecostal Unicista, e apresenta sua base bíblica, e compara-o com o trinitarianismo.

A doutrina Unicista pode ser apresentada sucintamente em duas propostas: (1) há um só Deus indivisível sem distinção de pessoas: (2) Jesus Cristo está toda a plenitude da Divindade encarnada, Todos os títulos da Deidade podem ser aplicados para Ele e todos aspectos da personalidade divina estão manifestados nEle.

Monoteísmo Radical

A base da teologia Unicista é um conceito radical de monoteísmo.
Simplesmente declara, Deus é absolutamente e indivisivelmente um. Não há distinções ou divisões essencial em Sua natureza eterna, Todos os nomes e títulos da Deidade, tais como Elohim, Yahweh, Adonai, Pai, Verbo, Espírito Santo referem-se a um e o mesmo ser, ou - em terminologia trinitariana de uma pessoa. Qualquer pluralidade associada com Deus é somente uma pluralidade de atributos, títulos, papéis, manifestações, modos de atividades, ou relacionamentos do homem.
Esta é a posição histórica de judaísmo. Tanto crentes Unicistas como judeus encontram a expressão clássica desta fé em Deuteronômio 6:4: “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR”.Muitas outras passagens no Antigo Testamento, particularmente em Isaias, afirma o monoteísmo estrito e são interpretadas literalmente de modo a excluir qualquer pluralidade na Deidade. Por exemplo:

“... antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu SOU o SENHOR, e fora de mim não salvador.” (Isaias 43:10-11). “... eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim." (Isaias 46:9).

Nenhuma passagem no Antigo Testamento declara explicitamente a doutrina trinitariana; uma não pode derivá-la de uma exegese de somente textos do Antigo Testamento. Se a triplicidade é uma parte essencial da natureza de Deus, Ele não revelou isto para Seu povo escolhido. Se correto, o trinitarianismo é o único aspecto chave da natureza de Deus totalmente desconhecida no Antigo Testamento, mas revelada no Novo Testamento. Se Deus é uma trindade, então Abraão, o pai dos fiéis de todas épocas, não compreendeu a natureza da Deidade a quem ele adorava.
Os crentes Unicistas dão as seguintes explicações para as passagens do Antigo Testamento que os trinitarianos citam quando aludem à trindade.

* O uso da palavra plural Elohim, não denota uma pluralidade de pessoas,
mas é uma maneira característica para expressar a grandeza OU majestade na linguagem hebraica.

* O uso do plural divino na frase. “Façamos o homem à nossa imagem" pode
ser examinado de várias maneiras (1) Deus conversando com os anjos (como os judeus explicam); (2) Deus tomando conselho com a Sua própria vontade (como em Efésios 1: 11): (3) um pronome simplesmente no plural que concorda com o substantivo plural Elohim; (4) um plural de majestade ou literário: ou (5) uma referência profética à manifestação futura do Filho de Deus. E importante notar que, em cumprimento a este versículo, Deus criou Adão como uma pessoa, com um corpo, mente, personalidade, espírito e vontade. (Gênesis 1:27) - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
(sempre se referindo no singular)

* Referenciais ao Filho são profético do homem Cristo, apontando para a
manifestação futura de Deus em carne.

* Referências ao Espírito de Deus, a Palavra de Deus e a sabedoria de
Deus não significa uma pluralidade de pessoas, assim como quando se fala do espírito, da palavra, ou sabedoria de um homem.

* Todas as teofanias do Antigo Testamento podem facilmente ser vista como
manifestações do único Deus, que é onipresente, onipotente. Enquanto a expressão, “o anjo do SENHOR” aparentemente é uma teofania em muitas pas­sagens, ocasionalmente a frase denota um anjo literal distinguido de Deus.

* As atribuições a Deus de partes do corpo humano é antropomorfismo, já
que o único corpo físico permanente de um Deus que é Espírito é o do Filho de Maria.

* Freqüentemente os trinitarianos explicam que as passagens monoteísticas usadas para mostrar a Unicidade meramente falam da harmonia perfeita e da união dentro da trindade, e excluem uma pluralidade de divindades falsas; mas não uma pluralidade de pessoas no verdadeiro Deus. No entanto, nem os escritores bíblicos e nem os seus leitores originais entenderam assim. Além disso, este ponto de vista permitiria o politeísmo total, pois muitas divindades distintas poderiam viver em perfeita harmonia e união.

Os trinitarianos sugerem que a palavra hebraica usada para descrever a Unicidade de Deus é echad, que pode significar um em harmonia. Entretanto, também pode significar unicidade numérica absoluta, e é usada desta maneira muitas vezes nas Escrituras. E deve ser interpretada assim quando fere-se a Deus, ou então não excluiria o politeísmo como passagens

em questão claramente pretendem. Até a importância que echad conota uma união de coisas plurais, significa a união dos atributos múltiplos de Deus.

Mudando para o Novo Testamento, os expoentes da Unicidade enfatizam a importância de exegetas na luz do contexto e cultura. Os oradores e escritores originais eram judeus estritamente monoteístas que não tinham pensado de introduzir uma nova e dramática revelação de pluralidade na Divindade. Nem escritores nem leitores pensavam em categorias trinitarianas, pois tanto a doutrina e a terminologia da trindade ainda não haviam sido formuladas. Muitas passagens do Novo Testamento confirmam o monoteísmo do Antigo Testamento. Nenhum dos testamentos usa a palavra trindade, ou associa a palavra três ou a palavra pessoas com a Deidade de maneira significativa. A única passagem que usa a palavra pessoa (hypostasis) em relação a Deus é Hebreus 1 :3, onde diz que o Filho é a expressa imagem da sua pessoa [Edição Revista e Corrigi da] - literalmente "substancia" - não uma pessoa ou substância separada de Deus.
Enquanto os trinitarianos reconhecem que a sua dou trina da Divindade é um mistério para mentes humanas que são finitas. Os adeptos Unicistas sustentam que a Unicidade de Deus não é mistério, porém é claramente revelada na Escritura para aqueles que crerem. Para estes, o verdadeiro mistério da Divindade é a Encarnação (1 Timóteo 3:16), e que tem sido revelado.



Avaliando a posição da Unicidade, é interessante notar as conclusões da The New Catholic Encyclopedia: "Há o reconhecimento da parte de exegetas e teólogos bíblicos... que não se deve falar de Trinitarianismo no Novo Testa mento sem sérias qualificações... a exegese do Novo Testa mento já provou que tanto as formas de expressão quanto a maneira de pensar é característica do desenvolvimento patrístico e conciliário teria sido algo desconhecido para as mentes e cultura dos escritores do Novo Testamento". Do mesmo modo, o teólogo Protestante Emíl Brunner escre veu. A própria doutrina da Trindade, entretanto, não é uma doutrina Bíblica e este fato não é por acaso, mas por necessidade. É o produto de reflexão teológica acerca do problema... A doutrina eclesiástica da Trindade não é somente o produto de genuíno pensamento Bíblico, mas também o produto de especulação filosófica, o que é distante do pensamento Bíblico.

A Deidade Absoluta de Jesus Cristo

Teólogos Unicistas identificam Jesus Cristo como a encarnação do único Deus, baseando-se em uma interpretação literal de Colossenses 2:9-10 que diz, "Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Também nele estais aperfeiçoados, Ele é o cabeça de todo principado e potestade.”
Todos os nomes e títulos da Deidade — assim como Yahweh, Pai e Espírito Santo - podem ser aplicados propriamente a Jesus. Jesus não é a mera encarnação de uma pessoa de uma Trindade, mas a encarnação de todo o caráter, qualidade e personalidade do único e indivisível Deus.

A Unicidade afirma em termos fortes que Jesus é Deus, o mesmo do Antigo Testamento, e sustenta que os escritores do Novo Testamento tencionavam isto quando chamavam Jesus de Deus. Isto é, o único e somente Deus do Antigo Testamento se encarnou como Jesus Cristo. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (11 Coríntios 5:19). Para usar a terminologia bíblica, Jesus é a imagem do Deus invisível. Deus manifesto em carne, nosso Deus e Salvador, e a expressa imagem da substância de Deus. W. A. Críswell, pastor da Primeira Igreja Batista de Dallas. Texas, e que no passado foi presidente da Convenção Batista do Sul, descreveu a deidade de Cristo em termos idênticos aos usados pelos unicistas nos seus Sermões Expositivos Sobre o Apocalipse.
Freqüentemente não entendo as pessoas que pensam que no céu verão três Deuses. Se você pensa que verá três Deuses, então o que os Muçulmanos dizem acerca de você é verdade, e que o seu vizinho Judeu diz acerca de você é verdade. Você não é um monoteísta, você é um politeísta. Você crê numa multiplicidade de Deus, plural. “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. Conhecemos Deus como nosso Pai, conhecemos Deus como nosso Salvador e conhecemos Deus pelo Seu Espírito em nossos corações. Mas não há três Deuses. O verdadeiro Cristão é um monoteísta. Há um Deus”. Eu e o Pai somos um.” “Quem me vê a mim, vê o Pai.” É o Senhor Deus quem fala. É Ele a quem João viu quando voltou-se. O único Deus que você verá é o Senhor Deus a quem João viu na visão do candelabro. O único Deus que você sentirá é o Espírito do Senhor Deus em seu coração. O único Deus que existe: é o grande Pai de todos nós. O único Senhor Deus. é Cristo. No Antigo Testamento nós O chamamos de Jeová. No Novo Testamento, a Nova Aliança, nós O chamamos de Jesus. Hoje, o único grande Deus, apresenta-se em autoridade e em juízo e em dignidade judicial entre Suas Igrejas velando por nós. “Eu vi um semelhante [um grande símbolo místico] a Filho de homem É o próprio Senhor Deus que virá, pois Cristo Jesus é o Deus do Universo. Não veremos três Deus no céu. Nunca pense que na glória nós veremos Deus Nº 1 e Deus Nº 2 e Deus Nº 3. Não! Somente há um Senhor Deus. Nós O conhecemos como nosso Pai, nós (3 conhecemos como nosso Salvador, nós o conhecemos como o Espírito Santo em nossos corações.
Há um Deus e este é o grande Deus, que foi chamado no Antigo Testamento, Jeová, e, no Novo Testamento manifestado em carne, é chamado de Jesus. o Príncipe dos céus, aquele que virá .

A Unicidade atribui a Jesus todos os títulos da Deidade

* Jesus é o Jeová do Antigo Testamento. Isto é estabelecido ao examinar muitas declarações do Antigo Testamento concernentes a Jeová que o Novo Testamento atribui a Jesus. Por exemplo, em Isaias 45:23 Jeová disse.
“Diante de mim se dobrará todo o joelho, e jurará toda língua, mas em

Romanos 14:10-11 e Filipenses 2:10-l1, Paulo aplica esta profecia à Cristo.
O Antigo Testamento descreve Jeová como Todo Poderoso. Eu sou, único Salvador. Senhor dos senhores, Primeiro e Ultimo, único Criador, único Santo, Redentor, Juiz, Pastor e Luz; no entanto o Novo Testamento atribui todos estes títulos a Jesus Cristo.

*Jesus é o Pai. “E o seu nome será... Deus Forte, Pai d a Eternidade,”
(Isaias 9:6). “Eu e o Pai somos um" (João 10:30). “O Pai está em mim, e eu estou no Pai” (João 10:38). Quem me vê a mim, vê o Pai” (João 14:9). Jesus é o pai os vencedores (Apocalipse 21:6-7), e Ele prometeu não deixar os Seus discípulos órfãos (João 14:18). A Bíblia atribui muitas obras a ambos, tanto ao Pai como a Jesus: ressuscitar o corpo de Cristo, enviar o Consolador, atrair os homens a Deus, responder orações, santificar crentes e ressuscitar os mortos.

* O Espírito Santo é literalmente O Espírito que estava em Jesus Cristo. “ 0 Espírito da verdade.., habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vos outros" (João 14:17-18). “O Senhor é o Espírito"
(II Coríntios 3:17). O Espírito Santo é o Espírito do Filho e o Espírito de Jesus Cristo (Gálatas 4:6: Filipenses 1:19). O Novo Testamento atribui as seguintes obras tanto a Jesus como ao Espírito Santo: mover sobre os antigos profetas, ressuscitar o corpo de Cristo, ser o Consolador, dar palavras aos crentes na hora da perseguição, interceder, santificar, e habitar nos crentes. Apesar de não rejeitar o trinitarianismo, Lewis Smedes reconheceu.
“A experiência do Espírito é a experiência com o Senhor. Na época atual, o Senhor é o Espírito.., O Espírito é Jesus, o que foi assunto, operando na terra... O Espírito é Cristo em sua função redentora... Isto sugere que nós não cumprimos o propósito bíblico ao insistir que o Espírito como uma pessoa que é separada da pessoa cujo nome é Jesus.

Finalmente, os que ensinam a Unicidade identificam Jesus como Aquele que se assenta no trono celestial, ao comparar a descrição de Jesus em Apocalipse 1 com o daquele assentado no trono em Apocalipse 4, e notar que "Deus e o Cordeiro” é um só ser em Apocalipse 22:3-4. Conforme Bernard Ramm, os trinitários são ambíguos quanto ao fato de verem um ser divino ou três seres divinos no céu, mas os crentes Unicistas rejeitam firmemente qualquer noção de três seres visíveis como triteismo.

Pai - Filho - Espírito Santo

Crer na Unicidade não significa negar o Pai, o Filho, e Espírito Santo. Ela simplesmente oferece definições não trinitária para estes termos bíblicos. O título de Pai refere-­se ao papel de Deus como pai de toda a criação, pai do Filho unigênito e pai de todo o crente nascido de novo. O título de Filho refere-se à encarnação de Deus, pois o homem Cristo foi literalmente concebido pelo Espírito de Deus (Mateus 1 : 18-20; Lucas 1:35). O título de Espírito Santo descreve a característica fundamental da natureza de Deus. A santidade forma a base de Seus atributos morais, enquanto a espiritualidade forma a base dos Seus atributos não morais. O título especificamente refere-se a Deus em atividade, particularmente Seu trabalho de ungir, regenerar, e habitar no homem.
Portanto, a Unicidade afirma os múltiplos papéis e funções descritos pelos termos Pai, Filho e Espírito. No entanto, diferente do trinitarianismo, ela nega que estes três títulos reflitam uma triplicidade essencial na natureza de Deus e afirma que todos os títulos aplicam-se a Cristo simultaneamente.
Os termos podem também ser entendido na revelação de Deus ao homem: Pai refere-se a Deus em seu relacionamento familiar com o homem; Filho refere-se a Deus manifestado em carne; e Espírito refere-se a Deus em atividade. Por exemplo, um homem pode ter três relacionamentos significativos ou funções - assim como administrador, professor, e conselheiro - e ainda ser uma só pessoa no pleno sentido da palavra. Deus não define-se e nem limita-se a uma triplicidade essencial.

Como já vimos, a natureza divina de Jesus Cristo o Filho de Deus é identificado como o Pai e o Espírito Santo. Além do mais, o Pai e o Espírito Santo são identificados como um único e mesmo ser: o termo Espírito Santo descreve o que o Pai é, O Espírito Santo é literalmente o Pai de Jesus, desde que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo. A Bíblia chama o Espírito Santo o Espírito de Jeová, o Espírito de Deus e o Espírito do Pai. A Bíblia atribui muitas das obras de Deus o Pai ao Espírito também, assim como ressuscitar Cristo e habitar, consolar, santificar e ressuscitar os santos.

Os que ensinam a Unicidade oferecem as seguintes explicações para passagens do Novo Testamento muitas vezes usadas para demonstrar a existência de uma Trindade.

* Referências no plural ao Pai e o Filho simplesmente fazem distinção entre a deidade e a humanidade de Cristo.

Outras referências a Deus no plural fazem distinção entre várias manifestações, atributos, papéis ou relacionamentos que o único Deus tem.
Por exemplo, II Coríntios 13:13 descreve três aspectos, atributos, ou obras de Deus ­graça, amor, c comunhão - e os liga com nomes ou títulos que correspondem mais diretamente com estas qualidades ­Senhor Jesus Cristo, Deus, e Espírito Santo. Assim também, em I Pedro 1:2 menciona a presciência de Deus Pai, a santificação do Espírito, e o sangue de Jesus.

* O batismo de Cristo não pretendia apresentar aos judeus devotos espectadores uma doutrina nova radical de pluralidade na Divindade, mas significativa a unção autorizada de Jesus como o Messias. Uma compreensão correta da onipresença de Deus dissipa qualquer noção que a voz celestial e a pomba requerem pessoas separadas.

* A descrição de Cristo do Espírito Santo com o “ou­tro Consolador” em João
14 indica uma diferença de forma ou de relacionamento, isto é, Cristo em Espírito antes do que em carne.

* João 17 fala da união do homem Cristo com o Pai. Como um homem. Cristo era um com Deus em mente, propósito e vontade. e nós podemos ser um com Deus neste sentido. Entretanto, outras passagens ensinam que Cristo é um com Deus num sentido que nós não podemos ser, porque Ele é o próprio Deus.

* Dizer que Jesus está à mão direita de Deus não significa uma posição física de dois seres com dois corpos. pois Deus é um Espírito e não tem um
corpo físico fora de Jesus Cristo. Tal ponto de vista seria distinguível
do diteismo. Antes, a frase é uma expressão idiomática do Antigo Testamento, denotando que Cristo possui todo o poder, autoridade, e preeminência de Deus.
* As Epístolas de Paulo incluem tipicamente uma saudação tais como: "Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”
(Romanos 1:7). Isto enfatiza a necessidade de reconhecer não somente os papéis de Deus como Pai e Criador, mas também a revelação de Deus em carne como Jesus Cristo. A conjunção Grega kai pode significar mesmo”, identificando assim o Pai e Jesus como o mesmo ser. Em passagens semelhantes, tais como II Tessalonicenses 1:2 e Tito 2:13, deve-se aplicar a lei de Granville Sharp: Se dois substantivos próprios do mesmo gênero, número, e caso são ligados com kai, e se o primeiro tem o artigo definido e o segundo não, então ambos falam da mesma pessoa.

* “O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo:” denota um relacionamento de aliança assim como " o Deus de Abraão.” Isto serve para nos lembrar das promessas que Cristo conquistou como um homem sem pecado, promessas do “Deus de Jesus Cristo,, que estão disponíveis àqueles que têm fé em Cristo.

* O kenosis de Cristo descrito em Filipenses 2:6-8 não significa que Cristo se esvaziou dos atributos divinos, como onipresença, onisciência e onipotência, senão Cristo seria meramente um semi-deus. O Espírito de Cristo reteve todos os atributos da deidade mesmo quando Ele manifestou todo o Seu caráter em carne. Esta passagem somente referem-se às limitações de Cristo imposta nEle relativa a Sua vida humana. O kenosis foi uma rendição voluntária de glória, dignidade e prerrogativas divinas, não uma abdicação de Sua natureza divina. A união de deidade e humanidade que era Jesus Cristo, era igual a Deus e procedia de Deus, mas se tornou humilde e obediente até a morte.

* A visão daquele sobre o trono e do Cordeiro em Apocalipse 5 é apenas simbólica. Aquele que se assenta no trono representa toda a Deidade, enquanto o Cordeiro representa o Filho em Seu papel sacrifical humano.

O Filho

Conforme temos visto, os expoentes da Unicidade explicam que o termo Filho fala da manifestação do único Deus em carne. Eles afirmam que Filho pode referir-se à natureza humana de Cristo somente (como em “o Filho morreu”) ou à união de deidade e humanidade (como em “o Filho voltará à terra em glória”). Entretanto, eles insistem que o termo não pode ser usado quando separado da encarnação de Deus; nunca pode apenas referir-se à deidade. Eles rejeitam o termo Deus Filho,” não bíblico, a doutrina do Filho eterno, e a doutrina da geração eterna. A frase “o Filho unigênito” não refere-se ao fato que o Filho foi gerado do Pai, por uma geração espiritual inexplicável, mas refere-se à concepção miraculosa de Jesus no ventre da virgem pelo Espírito Santo.
Para estabelecer o princípio da existência do Filho, os crentes Unicistas indicam as seguintes passagens das Escrituras: "Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente Santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35).
“Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4:4). “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (Hebreus 1:5). Eles apontam para o tempo em que o papel distinto do Filho terminará, quando o propósito redentor para o qual Deus se manifestou em carne não existirá mais. Isto não implica que o corpo imortal glorificado de Cristo deixará de existir, mas que a obra de mediador e o reinado do Filho findarão. O papel do Filho será imergido pela grandeza de Deus, que permanecerá em Seu papel original como Pai. Criador. e Soberano de todas as coisas. “Então o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (1 Coríntios 15:28).

Os crentes Unicistas enfatizam as duas naturezas de Cristo, usando este fato para explicar as referências no plural ao Pai e Filho contidas nos Evangelhos. Como Pai. Jesus as vezes agia e falava de Sua auto-consciência
divina: como Filho Ele algumas vezes agia e falava de Sua autoconsciência
humana.’4 As duas naturezas nunca entravam em conflito, porque elas estavam unidas em uma só pessoa.

Apesar de darem ênfase às duas naturezas de Cristo, os que ensinam a Unicidade têm dado inadequada atenção à muitas áreas da Cristologia. Alguns têm feito declarações que parecem de Apolinário [que defendia o adocianismo, ou seja que Jesus foi adotado à posição de Filho de Deus: por um ato de Deus],pois deixam de definir e usam termos com precisão, mas estudiosos da Unicidade rejeitaram opressivamente esta implicação. A Unicidade se desenvolveu cuidadosamente, pode ser vista como compatível com a formulação Cristológica do Concílio de Calcedânia, isto é, que Cristo tem duas naturezas completas — deidade e humanidade — mas é somente uma pessoa. Entretanto, os crentes Unicistas não se baseiam nos credos para formular posições doutrinárias, mas baseiam-se apenas nas Escrituras, que revelam a plena deidade de Cristo, a plena humanidade de Cristo, e a união essencial e total de deidade e humanidade na Encarnação.

Em alguns casos, os crentes Unicistas têm tomado posições Cristológicas não somente inconsistente com a Calcedônia, mas também com a sua própria posição na Unicidade. Por exemplo, alguns têm explicado o clamor de Cristo na cruz, “Deus meu. Deus meu porque me desamparaste?” como sinal que o Espírito de Deus deixou Jesus naquele momento. Este ponto de vista não apenas destrói a união da pessoa de Cristo, mas também afeta a crença em sua deidade absoluta. E mais consistente ver isso como expressando a punição que Cristo sofreu quando Ele tomou sobre Si os pecados do mundo. Ele de fato provou a morte por todos os homens; Ele sentiu a separação total de Deus que o pecador sentirá na eternidade.
Entre os meios Unicistas existem várias opiniões acerca da possibilidade de Cristo pecar. Urna aplicação consistente de princípios da Unicidade indicaria que Cristo era irrepreensível. As vezes, alguém diz que Jesus conscientizou da Sua deidade ou tornou-se plenamente divino em algum momento de Sua vida adulta, como por exemplo em Seu batismo. Esta posição é inconsistente com as doutrinas Unicistas do Filho gerado. e da absoluta deidade de Cristo. e é portanto rejeitada pelo movimento.

Os que ensinam a Unicidade dão as seguintes explicações para dúvidas levantadas com respeito à Sua doutrina do Filho.

* De acordo com Hebreus 1:2, Deus criou o mundo através do Filho.
Certamente. o Espírito (Deus) que estava no Filho era também o Criador do mundo. Esta passagem também pode indicar que baseou a inteira obra da criação sobre a fritura manifestação do Filho. Deus na Sua presciência sabia que o homem pecaria, mas Ele também sabia que através do Filho o homem poderia ser salvo e poderia cumprir o propósito original de Deus na criação.
Como John

Milier declarou, "Apesar de Ele não tomar sobre Si a humanidade até a plenitude do tempo, no entanto Ele a usou. e agiu através dela, desde a eternidade".
* Hebreus 1:6, o Filho é chamado de primogênito ou primeiro a nascer. Uma interpretação deste versículo segundo Ário diria que Deus criou um Filho divino antes de qualquer coisa que Ele criou, porém isto não é inconsistente com a teologia da Unicidade, e este movimento rejeita firmemente qualquer forma de Arianismo. O Filho é o primogênito no sentido da humanidade:
(1) Ele é o Filho primogênito e o unigênito. tendo sido concebido pelo Espírito;
(2) A Encarnação existiu na mente de Deus desde o princípio e formou a base para todas as ações subseqüentes;
(3) Como homem.
Jesus é o primeiro a vencer o pecado, e é portanto O primogênito da família espiritual de Deus;
(4) Como homem. Jesus é o primeiro a vencer a morte, e é portanto o primogênito da ressurreição;
(5) Somente como primogênito tem a posição de preeminência. Jesus também é o cabeça de toda a criação e da igreja.

* Jesus existiu antes da Encarnação, não como Filho eterno mas como o eterno Espírito de Deus. O Filho foi enviado do Pai, mas esta terminologia simplesmente indica que o Pai estava colocando em ação o plano preexistente em um certo momento, e que o Filho foi divinamente apontado para concluir uma tarefa específica. Do mesmo modo. João Batista foi um homem enviado por Deus, mas ele não existiu antes da sua chegada ao mundo.

* As orações de Cristo representam a luta da vontade humana, submetendo-se à vontade divina. Elas representam Jesus orando de Sua auto-consciência humana e não da divina, pois Deus não precisa orar. Assim podemos explicar outros exemplos da inferioridade do Filho em poder e conhecimento. Se estes exemplos demonstram uma pluralidade de pessoas, eles estabelecem a subordinação de uma pessoa à outra, ao contrário da doutrina trinitariana de igualdade.

* Outros exemplos de comunicação, conversação ou expressão de amor entre Pai e Filho são explicados como comunicação entre as naturezas divina e humana de Cristo. Se usado para demonstrar urna distinção de pessoas; eles estabeleceriam centros de consciência separado na Divindade, que é de fato politeísmo.

O Logos

O Logos (Verbo) de João 1, não é equivalente ao título Filho na Teologia Unicista como é no trinitarianismo. O Filho está limitado à Encarnação, mas o Logos não está. O Logos é a auto-expressão de Deus, “a maneira de Deus de auto revelar-se” ou “Deus se expressando.” Antes da Encarnação, o Logos era o pensamento inexpressado ou o plano na mente de Deus, e era real como nenhum pensamento humano pode ser, devido a perfeita presciência de Deus, e no caso da Encarnação, devido a predestinação de Deus. No princípio, o Logos estava com Deus, não como uma pessoa separada mas com o próprio Deus — parte de Deus e pertencente a Deus, assim como um homem e sua palavra. Na plenitude do tempo Deus colocou carne no Logos; Ele expressou a Si mesmo em carne.

Teologia Do Nome

A Unicidade dá farte ênfase à doutrina do nome de Deus como expressado tanto no Antigo como no Novo Testamento. Para as pessoas dos tempos bíblicos, “o nome é uma parte da pessoa, uma extensão da personalidade do individuo”. Especificamente, o nome de Deus representa a revelação da Sua presença, caráter, poder e autoridade. No Antigo Testamento, Yahweh (Jeová) era o nome redentor de Deus e o nome singular pelo qual Ele distinguiu-se dos deuses falsos. Todavia, no Novo Testamento, os que ensinaram a Unicidade afirmam que Deus acompanhou a revelação de Si próprio em carne com um novo nome. Este nome é Jesus, que inclui e toma o lugar de Yahweh, pois literalmente significa Yahweh — Salvador, ou Yahweh é Salvação. Apesar de outros levarem o nome Jesus, o Senhor Jesus Cristo é o único que realmente é o que o nome descreve.

Enquanto os trinitarianos vêem o nome Jesus como o nome humano de Deus Filho, os crentes Unicistas vêem este nome como o nome redentor de Deus no Novo Testamento, que tem o poder e a autoridade que a igreja necessita. Eles apontam para estas passagens das Escrituras: “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (João 14:14). “E não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:1 2). “Por meio de seu nome, todo o que nele crê recebe remissão de pecados” (Atos 10:43). “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira, e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Filipenses 2:9-10). “E tudo o que fizerdes, seja em palavras, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3:17).

Eles notam que a Igreja Primitiva orava, pregava, ensinava, curava os enfermos, operava milagres, expulsava demônios e batizava no nome de Jesus.
O nome de Jesus não é uma fórmula mágica: ele só tem efeito através da fé em Jesus e de um relacionamento com Ele. Todavia o Cristão deve usar o nome de Jesus falando em oração e no batismo, como uma expressão externa de fé em Jesus e obediência à Palavra de Deus.

Fórmula Para O Batismo Nas Águas

A teologia do Nome e a rejeição do trinitarianismo exige o uso de uma fórmula batismal Cristológica. O movimento Unicista ensina que o batismo nas águas deve ser administrado invocando o nome de Jesus. Geralmente, os títulos de Senhor ou Cristo, são usados como uma identificação adicional, como foi feito no Livro dos Atos. Expoentes da Unicidade mostram que cada vez que a Bíblia descreve a fórmula usada em um batismo, sempre descreve o nome de Jesus (Atos 2:38: 8:16; 10:48; 19:5: 22:16). Além destes relatos históricos no Livro de Atos, as epístolas usam muitas alusões à fórmula batismal do nome de Jesus (Romanos 6:4; I Coríntios 1:13; 6:11; Gálatas 3:27; Colossenses 2:12).
Mateus 28:19 dá atenção especial, porque é a única passagem bíblica que possivelmente poderia ser interpretada como uma alusão a qualquer outra fórmula. É explicado como segue:

* A gramática do versículo denota um nome singular, sendo que Jesus é ao mesmo tempo Pai, Filho e Espírito, e sendo que Ele veio em nome de Seu Pai e enviará o Espírito em Seu nome, o único nome de Mateus 28:19 tem que ser Jesus. Muitos trinitários reconhecem que o nome é singular e identificam-no como Yahweh. Crentes Unicistas mostram que o nome salvador de Deus no Novo Testamento não é Yahweh mas Jesus.

O contexto exige uma fórmula Cristológica. De fato. Cristo disse. ‘Eu tenho toda a autoridade, portanto ide e fazei discípulos, batizando- os em meu nome. Outra vez, muitos estudiosos trinitários reconhecem a força deste argumento. Conseqüentemente argumentam que este versículo não relata a ipsissima verba [palavra exata] de Jesus, mas que é uma paráfrase por Mateus ou mesmo uma mudança litúrgica feita por copistas. E importante notar que Fusébio muitas vezes citou este versículo perante o Concílio de Nicéia, dizendo "em meu nome." Outros trinitários propõem que a igreja originalmente não via este versículo como uma fórmula batismal. Para crentes Unicistas que aceitam as palavras de Mateus 28:19 como estão, isto não apresenta um problema textual; eles vêem as palavras existentes como uma descrição da fórmula do nome de Jesus.

* Os relatos paralelos da Grande Comissão em Marcos 16 e Lucas 24, ambos descrevem o nome de Jesus.

* A Igreja Primitiva, que incluía Mateus, cumpriu as instruções de Cristo, batizando em nome de Jesus.

Enquanto historiadores da Igreja de um modo geral concordam em que a fórmula original do batismo era realmente "em o nome de Jesus" nem todos os trinitarianos concordam que esta frase bíblica denota invocar oralmente o nome de Jesus. Os que ensinam a Unicidade acham que sim porque:

* Esta é a maneira mais natural e literal de ler.

* Em Atos 22:16. Ananias falou para Paulo invocar o nome do Senhor no batismo.

* Atos 15:7 e Tiago 2:7, indicam que o nome de Jesus foi invocado por cristãos em várias ocasiões específicas. Neste último versículo. The Amplified Bible [A Bíblia Amplificada versão no inglês] identifica isto como o batismo nas águas.

* Quando os discípulos oravam, impunham as mãos sobre os doentes e expulsavam demônios "em nome de Jesus,” eles sempre invocavam oralmente o nome (Atos 3:6; 16:18; 19:13).

* A frase realmente significa o poder e autoridade de Jesus, mas o poder e autoridade representado por um nome é sempre invocado por usar de fato o nome próprio.

* Se esta frase não descreve uma fórmula batismal, então nem Mateus 28:19, já que a construção gramatical é idêntica. Todavia, isto deixaria a igreja sem qualquer meio para distinguir o batismo cristão do batismo pagão, do batismo judaico de prosélitos, e do batismo de João.

* Apesar de haver diferenças nas palavras exatas ditas em cada relato batismal, todos (inclusive Mateus 28:19) descrevem o mesmo nome: JESUS.

Recebimento do Espírito santo

Pentecostais Trinitários muitas vezes têm sido acusado de glorificar o Espírito Santo as custas do Filho, e eles distinguem nitidamente entre receber Cristo e receber o Espírito Santo. A doutrina da Unicidade evita este problema. Receber Cristo é receber o Espírito Santo, e vice-versa.

Pentecostais Unicistas, tipicamente esperam que o batismo do Espírito Santo virá imediatamente após o arrependimento, como parte de uma experiência de conversão apostólica. Os discípulos esperaram até o Pentecostes para receberem o batismo do Espírito, apenas porque este não estava disponível antes da fundação da Igreja do Novo Testamento. Cornélio e a sua casa receberam imediatamente o Espírito quando creram na pregação de Pedro. Paulo foi cheio com o Espírito Santo como parte de sua experiência de conversão que durou três dias. Os Samaritanos em Atos 8 e os discípulos de João Batista em Atos 19 receberam o Espírito Santo quando chegaram à plenitude da fé em Cristo.

Portanto, ao contrário de outros Pentecostais, os Pentecostais Unicistas vêem o batismo do Espírito Santo como uma parte integral de receber Cristo.
Para eles não é um novo encontro com outro membro da trindade, nem uma segunda ou terceira "obra de graça", mas é uma parte da vida nova em Cristo.

Conclusão

Em contradição ao trinitarianismo, a Unicidade afirma que:

(1) Deus é indivisivelmente um em número, e nEle não há distinção de pessoas;

(2) A Divindade não é mistério;

(3) Jesus é a absoluta plenitude da Divindade; Ele é ao mesmo tempo Elohim, Yahweh, Pai, Filho e Espírito Santo;

(4) O Filho de Deus foi gerado segundo a carne e não existiu desde a eternidade passada — este termo apenas refere-se à encarnação de Deus em Cristo;

(5) O Logos (Verbo) não é uma pessoa separada, mas a mente, pensamento, plano, atividade ou expressão do Pai;

(6) Jesus é o nome de Deus revelado no Novo Testamento e representa salvação, poder e autoridade de Deus;

(7) O batismo nas águas deve ser administrado para invocar oralmente o nome de Jesus como parte da fórmula batismal; e

(8) os crentes definitivamente só verão um ser divino nos céus: Jesus Cristo.

A doutrina da Unicidade não destrói nenhuma doutrina essencial ao Cristianismo, desde a autoridade única da Escritura da expiação substituinte até justificação pela fé. De fato, os crentes Unicistas afirmam que a sua doutrina sustenta o Cristianismo bíblico de três maneira específicas:

(1) Ela restabelece a terminologia bíblica e os padrões bíblicos de pensamento sobre o assunto da Divindade, estabelecendo claramente o Cristianismo do Novo Testamento como herdeiro espiritual do judaísmo do Antigo Testamento;

(2) Ela defende a absoluta deidade de Jesus Cristo, revelando Sua verdadeira identidade;

(3) Ela dá ênfase bíblica no nome de Jesus, colocando o poder do Seu nome disponível ao crente. Em resumo, para eles a doutrina da Unicidade é um elemento crucial na restauração da fé bíblica e do poder apostólico.